No Brasil para divulgar o lançamento do filme Independence Day – O Ressurgimento, que estreou na última quinta-feira,23, em uma gigantesca sessão de cinema no Allianz Park, em São Paulo, o ator Bill Pullman revelou simpatia por nosso país.

“Quando me perguntaram onde eu iria fazer a divulgação do filme, eu disse: ‘gostaria de ir ao Brasil’. Fiquei muito feliz, porque senti que o Brasil entendeu o primeiro filme, e lhe deu uma excelente recepção. Espero que ocorra o mesmo agora”, disse.

Pullman também aproveitou para comentar sobre a relação com Maika Monroe, atriz que interpreta sua filha no longa. “No momento em que me encontrei com Maika, tivemos uma boa conexão logo de cara. Eu pude sentir que ela é uma pessoa calorosa, aberta e generosa. Acho que tive sorte. Tenho muita sorte de ter um diretor que me honrou com a relação com Maika.”

Apesar de ter atuado em filmes de ficção científica e possuir diversos trabalhos relativos ao tema espacial, Bill diz que este campo não lhe rendeu grandes referências ou inspirações durante a juventude, e que não sente uma conexão forte com ele. “Não existiam filmes de ficção científica quando eu era moleque. As matinês traziam histórias sobre a Segunda Guerra Mundial”, comentou.

Em seguida, contou como fazia para se divertir na infância, entre seus 11 e 15 anos. “Os filmes me afetavam tanto que, quando eu saía do cinema, era difícil ir para casa. Eu fingia que todos aqueles soldados japoneses haviam invadido a cidade, e que poderia ser atacado a qualquer segundo. Ia de poste em poste, fazendo zigue-zague sorrateiramente para que as metralhadoras não me acertassem”, lembrou.

Pullman considera ter revivido algumas destas sensações com o atual Independence Day, e cita a cena em que os personagens estão numa floresta e prendem a respiração embaixo d’água, no meio de uma floresta, enquanto observam os pés de soldados passando por perto. “Aquilo é muito parecido com aqueles filmes sobre a Segunda Guerra para mim.”

Por fim, o ator revelou que algumas de suas cenas favoritas ficaram de fora da versão final do filme, a qual assistiu pela primeira vez no domingo passado, 19. “Acho que todos os atores tiveram cenas cortadas, como em qualquer filme. Porém, é um pouco doloroso quando você se dá conta de que aquele era provavelmente seu melhor momento no filme. É como se você perdesse um filho, e ele acabasse se tornando o seu favorito”, concluiu.