27/04/2017 - 18:55
WASHINGTON, 27 ABR (ANSA) – O médico David Dao, tirado à força de um voo da United Airlines que tinha dado overbooking (excesso de passageiros), chegou a um acordo de indenização com a companhia aérea.
O anúncio foi feito pelos advogados da vítima, que, no entanto, não especificaram quais foram as quantias envolvidas. Um dos membros da defesa, Thomas Demetrio, até elogiou o CEO da United, Oscar Munoz, que antes havia criticado o passageiro.
“O senhor Munoz disse que ia fazer a coisa certa, e ele fez.
Além disso, a United assumiu toda a responsabilidade pelo que aconteceu”, declarou. O episódio ocorreu no último dia 9 de abril, quando Dao, de 69 anos, se recusou a ceder seu assento para um dos membros da tripulação.
Apoiado pelos comissários, um policial de Chicago arrastou o médico para fora do avião, em uma agressão que foi filmada e rodou o mundo inteiro. O agente foi suspenso de suas atividades.
Desde então, a companhia tem sido bastante questionada.
Nesta quinta-feira (27), a United anunciou que pagará até US$ 10 mil a passageiros que renunciarem a seus lugares em caso de overbooking, além de ter se comprometido a reduzir a prática de vender mais passagens do que assentos disponíveis.
Na última terça (25), a empresa se envolveu em mais uma polêmica, após um coelho gigante ter morrido em um voo entre Chicago e Londres. (ANSA)