O Palmeiras tem conseguido mês a mês reduzir a dívida existente com o ex-presidente Paulo Nobre. Dos cerca de R$ 145 milhões pendentes pelo empréstimo realizado pelo então dirigente em 2014, o clube contabiliza atualmente R$ 50 milhões a acertar, dos quais cerca de R$ 35 milhões compõem a dívida e o valor restante se trata do investimento feito por Nobre para contratar Mina e Róger Guedes.

A meta do atual presidente, Maurício Galiotte, é conseguir acabar com todas as dívidas do clube até o fim do mandato, em dezembro do ano que vem. O dirigente está confiante na resolução da pendência com o antecessor pois o clube prevê uma receita de até R$ 500 milhões neste ano. Para abater a dívida com Nobre, a cada mês o Palmeiras destina 10% da renda bruta para pagá-lo.

A dívida inicial com o ex-presidente era no valor de R$ 200 milhões, dos quais R$ 43 milhões foram deduzidos pela participação dele na compra dos direitos econômicos de jogadores como Cristaldo, Mouche, Tobio e Allione. Depois disso, o valor pendente ficou em R$ 143 milhões, dos quais o Palmeiras dividiu em dois fundos bancários. Um deles já foi quitado, no valor de R$ 40 milhões. Falta, portanto, a outra parte.

Quando o empréstimo de Nobre ao clube foi firmado, o Palmeiras esperava terminar de pagar em até 15 anos. A estimativa agora é outra e já no próximo ano a situação deve ser resolvida. O clube atribui essa mudança ao aumento de receitas.