Os juros futuros fecharam a sessão regular em queda firme, tendo atingido as mínimas do dia a poucos minutos do encerramento dos negócios. Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (251.015 contratos) fechou na mínima de 7,39%, de 7,46% no ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2021 (194.430 contratos) fechou em 8,88%, perto da mínima de 8,87%, ante 8,94% no ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2020 (255.590 contratos) recuou de 8,28% para 8,22%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (43.025 contratos) terminou em 9,52%, de 9,59%.

Sem agenda de eventos e indicadores relevantes nesta terça-feira, as taxas estiveram em baixa durante todo o dia, embaladas pelo otimismo sobre a queda da inflação e da Selic, que deve resultar em revisões em baixa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que o Banco Central publica na quinta-feira. No mesmo dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai informar o IPCA-15 de setembro.

“Estamos desde ontem operando em cima do que pode sair do RTI, que é o grande evento da semana. Algumas casas já começam a monitorar o modelo do BC, que pode vir com inflação abaixo do que foi mostrado na ata”, afirmou o trader da Quantitas Asset Matheus Gallina.

No final da manhã, as taxas reduziram o recuo, se aproximando da estabilidade e a batendo máximas, em reação pontual à divulgação da pesquisa CNT/MDA, que mostrou que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria as eleições presidenciais em todos os cenários apresentados.