Dezenove produções estão na competição pela Palma de Ouro da 70ª edição do Festival de Cannes, que será entregue neste domingo, 28 de maio, pelo júri presidido por Pedro Almodóvar.

– “O estranho que nós amamos”, da americana Sofia Coppola, com Nicole Kidman e Colin Farrell, é uma adaptação de um romance de Thomas Cullinan que já foi levado ao cinema em 1971, com Clint Eastwood no papel principal. Em plena Guerra da Secessão, a vida em um internato feminino se vê alterada com a chegada de um soldado ferido.

– “Nelybuov” (“Loveless”), do russo Andrei Zvyaguintsev, também diretor de “Leviatã”, aborda o drama familiar de um casal em fase de divórcio que deve se reconciliar para encontrar seu filho de 12 anos que desapareceu durante uma de suas brigas.

– “Good Time”, dos irmãos americanos Benny e Josh Safdie, cineastas independentes de Nova York. O ator Robert Pattinson encarna um assaltante que é preso e tenta escapar durante uma noite carregada de adrenalina.

– “The Square”, do sueco Ruben Ostlund, vencedor do Prêmio do Júri em Cannes em 2014 por “Força Maior”, é sobre um diretor de museu que prepara uma grande exposição, estrelado por Dominic West e Elizabeth Moss.

– “You Were Never Really Here”, da britânica Lynne Ramsay, diretora de “Precisamos falar sobre Kevin”, com Joaquin Phoenix. Um veterano de guerra tenta resgatar jovens envolvidas em uma rede de prostituição.

– “L’Amant Double”, do francês François Ozon, suspense erótico com Marine Vacth e Jeremie Renier, sobre uma jovem que namora seu psicanalista antes de descobrir que ele escondeu parte de sua identidade.

– “Jupiter’s Moon”, do húngaro Kornél Mandruczó, vencedor do Prêmio Un Certain Regard em 2014 por “White God”, é um filme fantástico sobre um jovem migrante ferido por tiros que descobre que tem um estranho poder de levitação.

– “In the Fade”, do germano-turco Fatih Akin, diretor de “Contra a Parede”, com Diane Kruger. Nesta história de vingança no seio da comunidade turca, a atriz dá vida a uma mulher que perdeu o marido e o filho em um atentado.

– “The killing of a sacred deer”, do grego Yorgos Lanthimos, diretor de “O Lagosta”, com Colin Farrell e Nicole Kidman. Neste suspense, um cirurgião decide tomar conta de um adolescente perturbado, mas a relação começa a piorar.

– “Hikari”, da japonesa Naomi Kawase, diretora de “Uma pastelaria em Tóquio”, é um drama sobre um romance entre um fotógrafo que perde lentamente a visão e uma jovem.

– “The day after”, do sul-coreano Hong Sang-soo. Filme em preto e branco com Kim Min-hee, musa do cineasta, sobre um dia na vida de um editor que traiu sua esposa com a empregada.

– “Le redoutable”, do francês Michel Hazanavicius, diretor de “O Artista”, fala sobre o lendário cineasta Jean-Luc Godard, estrelado por Louis Garrel, baseado no romance de sua ex-esposa Anne Wiazemsky. Ambienta-se no contexto de maio de 1968 na França.

– “Wonderstruck”, do americano Todd Haynes, diretor de “Carol”. Esta adaptação de um livro para crianças, com Julianne Moore, narra a história de dois jovens surdos.

– “Happy End”, do austríaco Michael Haneke, duas vezes vencedor da Palma de Ouro com “A fita branca” e “Amor”, fala sobre uma família burguesa do norte da França que vive próximo a um acampamento de imigrantes, com Jean-Louis Trintignant e Isabelle Huppert.

– “Rodin”, do francês Jacques Doillon, com Vincent Lindon e Izia Higelin, aborda a história do célebre escultor, de quem neste ano comemora-se o centenário de sua morte, e a relação com sua aluna Camille Claudel.

– “120 battements par minute”, do francês Robin Campillo, diretor de “Meninos do Oriente”, trata sobre o dia a dia da associação Act Up no início dos anos 1990 para sensibilizar a sociedade sobre a epidemia da aids, com Adèle Haenel.

– “Okja”, do sul-coreano Bong Joon-Ho, com Tilda Swinton e Jake Gyllenhaal, é um filme fantástico sobre a amizade de uma menina com um grande animal, que uma multinacional tenta se apropriar. O filme foi financiado e produzido pela Netflix.

– “The Meyerowitz Stories”, do americano Noah Baumbach, diretor de “Frances Ha”, com Dustin Hoffman, é sobre o reencontro de uma família nova-iorquina. A Netflix adquiriu os direitos do filme.

– “A gentle creature”, do ucraniano Serguei Loznitsa, diretor de “Na neblina”, é a adaptação livre de uma obra fantástica de Dostoiévski sobre uma mulher que quer visitar seu marido preso por um crime que não cometeu.