Um grupo de 14 opositores venezuelanos iniciou neste domingo uma greve de fome para exigir do governo que liberte os presos políticos e permita uma saída eleitoral para a crise.

Os opositores pedem o apoio do Vaticano, que media, com a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o diálogo entre o governo e a oposição que teve início em 30 de outubro e cujo próximo encontro está marcado para terça-feira.

Mas em meio a uma troca de acusações de descumprimento do que foi acordado, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) ameaçou se retirar das conversas, e não se sabe se a mesma participará do encontro desta semana.

“Dizemos a nossos companheiros políticos que estão em outas prisões que se somem”, diz uma carta divulgada pelos presos em greve de fome.

O documento é assinado pelos deputados Renzo Prieto e Gilberto Sojo, eleitos em 6 de dezembro de 2015, quando já estavam na prisão; o dirigente Villca Fernández, Danny Abreu, Andrea González e Gregori Sanabria.

Uniram-se María Pérez, Betty Grossi, Josman Paredes, Víctor Hugas, Ronny Navarro, Jeimi Varela, Venus Medina e Ángel Contreras.