A ONG Minha Sampa está encabeçando um movimento para entregar uma petição ao prefeito eleito de São Paulo João Doria (PSDB), e ao Conpresp (conselho municipal do patrimônio), para que a Virada Cultural permaneça no Centro da cidade, e que seja tombada como patrimônio imaterial.

“Desde 2005, nós paulistanos temos experimentado uma nova forma de viver a cidade. Em 12 anos de Virada Cultural, centenas de palcos tomaram o centro da cidade e democratizaram o acesso à obra de milhares de artistas. Mas o grande palco sempre foi a rua. E a ocupação do espaço público e o convívio entre nós cidadãos, o verdadeiro sentido”, escreve a identidade no seu site.

Entre os motivos para a manutenção do evento no Centro, a ONG cita o público – 3 milhões em 2016 (o Autódromo de Interlagos consegue receber 80 mil), a ocupação das ruas (inspiração da Virada em um evento parisiense), e a busca por soluções para o problema da segurança pública na região.

Em um evento nesta terça-feira, 6, João Doria disse estar tranquilo com sua decisão. “Crítica é sempre válida, faz parte do jogo. Quero lembrar que o André Sturm, secretário de Cultura, esclareceu as transformações que nós vamos ter na Virada Cultural. Para garantir a sua continuidade, seu valor histórico, mas garantir também segurança das pessoas que vão participar em todos os níveis em todos os sentidos”, afirmou o tucano.


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