A onda de calor que atinge a Espanha provocou a morte de um operário em uma estrada e deixou outro homem em situação crítica no hospital.

Um homem de 54 anos morreu por causa do calor extremo na quarta-feira enquanto trabalhava no recapeamento do asfalto de uma estrada perto de Morón de la Frontera, na província de Sevilha (sudoeste), informaram os serviços de emergência.

As temperaturas chegaram a 43º em Morón de la Frontera na quarta-feira e o sindicato de Comissões Operárias (CCOO) informou que está investigando durante quanto tempo o homem trabalhava nessas condições e se precauções foram tomadas.

“Não faz sentido que trabalhadores e trabalhadoras tenham que desempenhar tarefas tão duras como o recapeamento de estradas com as temperaturas extremas atingidas ontem na província de Sevilha”, disse Carlos Aristu, da representação sevilhana das CCOO.

Um homem de 50 anos se encontra em condições críticas no hospital após sofrer uma insolação nesta quinta-feira enquanto trabalhava substituindo tubulações na cidade de Cabeza del Buey, na província de Badajoz (sudeste), informou a imprensa local.

A agência meteorológica espanhola Aemet informou que sete cidades, entre elas Madri, atingiram na quinta-feira temperaturas recordes para o mês de julho.

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O termômetro subiu para 40,2º na capital espanhola, batendo um recorde anterior de 39,6º de 2015.

Também foram registradas temperaturas sem precedentes para a época em Badajoz, Cáceres, Cidad Real, Córdoba, Jaén e Teruel.

A Aemet indicou que a onda de calor se prolongará pelo menos até o próximo domingo. As altas temperaturas são causadas por uma massa de ar quente vinda do norte da África, segundo os meteorologistas.


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