Estou com grande esperança.

Quando a gente reivindicava o parque e o (Fernando) Haddad (PT, ex-prefeito da capital) dizia que não tinha dinheiro, nós mostramos algumas possibilidades. Uma delas seria pegar o dinheiro do (Paulo) Maluf (PP, também ex-prefeito), que ia voltar para o Brasil. Outra, a troca do potencial construtivo daquela área, e ali só uma parte tem potencial para aproveitamento, com potencial em outra área, onde tivesse demanda. E uma terceira hipótese era essa, a permuta de imóveis ao redor da cidade com o parque. Assim, as construtoras poderiam construir onde há demanda de moradia, e atender à demanda da população da região central de lazer, de ar respirável, parque.

O dinheiro do Maluf não veio, mas o Ministério Público acabou ajuizando ações e fazendo acordos com os bancos – e neles consta que esse dinheiro era para o parque.

Tentamos fazer acordos, mas as construtoras sempre queriam mais. E isso foi ficando na mão do prefeito. E era aquilo: “Não tem dinheiro, não tem dinheiro”. E foi quando o Ministério Público disse: “Olha, existe uma saída honrosa”. E era nossa terceira hipótese.

A Prefeitura tem inúmeros imóveis abandonados, que podem ser invadidos, e precisam de construção. Podem atender às construtoras e à função social da propriedade. E 100% da área na Augusta vira parque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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