A gestão João Doria (PSDB) vai regulamentar apenas em julho a inclusão dos novos beneficiários do programa Leve Leite, que entrega o alimento em pó a crianças na capital paulista. Em fevereiro, o tucano prometeu ampliar a medida para atender crianças inscritas em programas sociais, como o Bolsa Família, e que, apesar de terem idade para frequentar creche e pré-escola, não estão matriculadas.

A inclusão desse grupo foi informada em fevereiro após a Prefeitura cortar o benefício para parte dos alunos (com mais de 6 anos) e reduzir de 2 quilos por mês para 1 quilo a quantidade de leite para os que seguem atendidos. As novas regras foram oficializadas por decreto municipal assinado pelo prefeito no dia 17.

A entrada dos novos beneficiários, segundo o texto, ficou para a “segunda fase do programa”, que será regulamentada em até 120 dias. As demais mudanças, porém, já estão em vigor e atingem cerca de 693 mil estudantes, que saíram do programa por terem mais de 6 anos ou renda familiar acima de R$ 2.881, limite fixado pela gestão.

Segundo a Secretaria Municipal da Educação, o prazo é necessário para fazer o levantamento das crianças a serem incluídas, mas a regulamentação pode sair antes.

Em 2016, receberam leite 916 mil alunos. Agora, com o decreto, são 223 mil. Com a regulamentação e a entrada de 208 mil crianças em situação de vulnerabilidade social, o público atendido deve passar a 431 mil. Com a mudança, a economia será de R$ 150 milhões.

O decreto levou a bancada do PT na Câmara a propor um projeto com a intenção de anular o novo Leve Leite de Doria. O prefeito tem maioria na Casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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