O superávit primário de R$ 10,804 bilhões dos governos regionais em janeiro – recorde da série histórica – ocorreu em função da sazonalidade. O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que, no primeiro mês do ano, os governos têm a tendência de controlar mais seus caixas.

“Há um controle de gastos mais efetivo no início de ano. O que caracteriza os meses de janeiro é haver controle de caixa nos governos regionais”, afirmou, durante coletiva para apresentação dos números.

Além disso, a arrecadação de impostos tende a ser maior e, em alguns casos, os orçamentos para o ano ainda não estão aprovados, o que gera controles adicionais. “Os governos regionais têm situações distintas entre si, há uma diversidade grande”, acrescentou Rocha.


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