A primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, ontem (26), transcorreu em clima de normalidade durante o plantão da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) instalado desde a última sexta-feira (24) no Setor 11 do local. As cinco ocorrências registradas se referiram à venda irregular de ingressos. Em uma delas, o processo não teve andamento porque, segundo informou a Defensoria, o valor cobrado era menor que o original. Com isso, foi desconfigurada a prática de cambismo.

As defensoras públicas Elisa Cruz e Simone Haddad e a equipe de servidores trabalharam até o final do desfile, na madrugada de hoje (27). As quatro pessoas autuadas foram liberadas após se comprometerem a fazer doação em favor de uma instituição beneficente.

A Defensoria Pública segue de plantão no Sambódromo do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (27), último dia de desfiles durante o carnaval. Os defensores voltam ao Sambódromo no próximo sábado (4 de março), quando ocorrerá o desfile das agremiações campeãs do carnaval carioca.

Na primeira noite de desfiles das escolas de samba da Série A, no último sábado (25), a Defensoria Pública atendeu seis casos no Sambódromo. As demandas recebidas pelas defensoras públicas Andreia Gonçalves Mendes Cunha e Larissa Davidovich referiam-se também à prática da venda de ingressos por cambistas.

Os seis acusados, surpreendidos por policiais à paisana nos arredores da Marquês de Sapucaí, foram conduzidos à delegacia e, em seguida, ao juizado. Após a audiência, foram liberados. Dos seis, cinco tiveram o processo extinto e um foi denunciado pelo Ministério Público, pois já tinha antecedentes, inclusive, pela mesma prática, relatou a assessoria de imprensa da DPRJ.