No ar como Santo, um dos protagonistas da novela “Velho Chico”, Domingos Montagner brilha nas cenas amorosas com Camila Pitanga. O ator estreia dois filmes este ano. “Através da Sombra”, de Walter Lima Jr, previsto para o segundo semestre, e o longa “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman, que estreia em agosto, com um tema bem atual: violência doméstica contra a mulher. Na trama, ele viverá um marido violento. “A violência contra a mulher não é um problema localizado. Se fosse, cruzando informações sobre os costumes, fatores sócio-econômicos e religiosos de um determinado grupo, seria talvez um caminho mais fácil para identificarmos as razões destas aberrações”, reflete. “É claro que há maior incidência onde a formação social é mais frágil e precária, porém não é exclusivo.” Domingos diz que o filme mostra isso. “O preconceito é o maior vilão desta história. Vivemos numa sociedade patriarcal há séculos em que a superioridade diante da mulher promove justificativas absurdas e trágicas.”

Emergência
Moreira Franco foi voz importante na decisão de Temer para adiar o pronunciamento que gravaria para sexta-feira 17 e falar no mesmo dia, no Planato. “O que você se sente mais à vontade para fazer?”, indagou Moreira, em conversa no Palacio do Jaburu. “Eu me sinto melhor se falar agora com os jornalistas”, respondeu Temer. Depois disso, o martelo foi batido. Além do secretário-executivo de PPI da Presidência, participavam da reunião o secretário de Comunicação, Marcio Freitas, o marqueteiro do PMDB Elsinho Mouco, e o ministro da Justiça, Alexandre Moraes.

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Madrugou
Antes de decidir que daria uma entrevista na quinta-feira 16, Michel Temer acordou seus auxiliares às 7h30 para convocar uma reunião de emergência. Estava irritadíssimo com as manchetes que o ligavam à delação de Machado, que o acusou de pedir propina para a campanha de Gabriel Chalita. Naquela manhã, ele gravaria às 9h o pronunciamento em rede nacional sobre seu primeiro mês de governo, que iria ao ar na sexta-feira às 20h30.

Semana 7 a 1
Interlocutores de Temer apelidaram os dias tensos e “judicializados” de “Semana 7 a 1” para Sergio Machado. Em Reunião de avaliação nos próximos dias, será remarcado o pronunciamento em rede nacional sobre o primeiro mês de governo.

Armani nas Olimpíadas
O Comitê Olímpico Italiano (CONI) espera a visita de Giorgio Armani ao Rio durante as Olimpíadas. O Grupo Armani é patrocinador da esquadra italiana nos Jogos Olímpicos. Os uniformes da delegação italiana são da EA7, etiqueta da Emporio Armani. O estilista tem 81 anos e a confirmação da viagem depende de sua disposição física.

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“Lula é previsível e previdente”
Wilson Figueiredo, 92 anos, lança o livro “De Lula a Lula – a Arte de Montar Governos com Palavras Cruzadas” (Ed. Gryphus). São artigos do editorialista do JB, entre 2003 e 2010:

IstoÉ – O impeachment de Dilma facilitará a volta de Lula em 2018?
Wilson Figueiredo – Não acredito que, se voltar à política, Lula seja a continuação do que já foi. E não há outro modelo à disposição dele. Acabou uma época. Começará outra. O custo político e moral, do qual Lula e os políticos que quiserem se manter no palco, não se livrarão tão cedo, é incalculável. Tanto cidadãos quanto políticos ainda não assimilaram os fatos e interpretações em curso. É uma enxurrada como nunca se viu. A sucessão presidencial é uma incógnita. Está em curso uma enchente que não tem previsão nem merece especulação. É cuidar de limpar os hábitos de fazer política e apostar numa renovação para ser educativa e durável. Os antecedentes vão pesar na realidade ainda obscura que espera os políticos, os que vivem da política, e os eleitores atônitos. Por ora, o saldo é a ausência de soluções radicais e tratar de descrer das ilusões de espertezas. É o que de melhor haverá à disposição de novos nomes que entrarem em cena.

IstoÉ – Era previsível que o Brasil pós-Lula resultasse no impeachment de Dilma?
Figueiredo – Tudo que acontece tinha de acontecer. Lula é previsível e previdente: deve ter a noção de que os ventos não o favorecem. Tem sempre um candidato no bolso. Não sou dos que acham que o saldo eleitoral dele pode ser considerado matéria prima. O problema dele é outro, e imprevisível. Tanto quanto a solução do que está em curso. Cada dia uma bomba.

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Yes, Brazil da Xuxa
De peruca loira crespa, blusa transparente e botas brancas, Xuxa agitou a semana Rio Moda Rio, dirigida por Gringo Cardia, que teve clima anos 80. Xuxa brincou que era a “vovó” na volta às passarelas, no desfile que lembrou os tempos áureos da marca Yes, Brazil, conhecida pelas roupas extravagantes. O look do desfile preparado para a rainha dos baixinhos ficou no cabide. Xuxa não quis. Ela mesma montou seu visual, como quis.

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Bate-papo seLecT
No lançamento de sua 30ª edição, na Galeria Estação, em São Paulo, a revista seLecT inaugurou um formato original de discussão ao vivo dos conteúdos de suas edições temáticas. A pauta foi arte popular brasileira. O evento atraiu uma plateia de 180 pessoas. Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp (foto, ao lado de Adélia Borges) adiantou aspectos da exposição “A Mão do Povo Brasileiro”, que a partir de 1 de setembro reune 2 mil objetos da cultura popular brasileira.

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Ação judicial
Na quinta-feira 16, Michel Temer já queria entrar com uma medida judicial contra Sergio Machado, pelas acusações em sua delação premiada. Chamou ao Palácio do Jaburu o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que foi consultado se caberia uma queixa-crime. Mas a decisão ficou de ser tomada depois. Moraes achou prudente aguardar e verificar a ação judicial mais efetiva e cabível.

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