A Nippon Steel, sócia controladora da Usiminas, afirmou, em nota, que tomará todas as medidas legais cabíveis contra a destituição de Rômel de Souza da presidência da siderúrgica mineira, após decisão com placar de sete a três pelo Conselho de Administração da companhia. O conglomerado japonês destaca que a ação foi ilegal e ilegítima, já que, segundo ela, violou o acordo de acionistas, que prevê consenso entre seus signatários.

Em reunião na quinta-feira, votaram a favor da saída de Rômel os três representantes da Ternium, o representante dos funcionários, o representante do BTG Pactual e os dois conselheiros independentes indicados pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Se posicionaram contra os três nomes da Nippon e a representante da Caixa dos Funcionários. São signatários do acordo de acionistas da Usiminas, além da Nippon, a Ternium e a Caixa dos Empregados.

Essa é a segunda vez, em menos de um ano, que o Conselho da Usiminas destitui Souza. Na ocasião, o executivo retornou ao cargo após uma decisão Judicial. “É lamentável que ações similares foram feitas novamente com o propósito de remover Rômel e fazer com que Sergio (Leite) assuma o cargo”, segundo a nota da Nippon.

Na quinta, o vice-presidente Comercial da Usiminas, Sergio Leite, assumiu, pela segunda vez, a presidência da companhia.


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