Escolhido para ser o capitão da seleção brasileira no duelo desta terça-feira com o Paraguai, Neymar afirmou em entrevista coletiva concedida na véspera do confronto que reassumirá a braçadeira no momento em que está “melhor em tudo” e mais tranquilo para lidar com as cobranças, a violência dos adversários e as provocações. Para isso, revelou que uma conversa com o técnico Tite foi essencial.

“O importante é o modo de agir e de pensar, melhorar e eu venho melhorando no quesito tudo. Me estressei muito com pancadas, mas hoje estou mais tranquilo. Me vejo mais centrado”, afirmou Neymar, que não vestia a braçadeira de capitão da seleção desde a conquista do ouro olímpico nos Jogos do Rio, em 2016.

Neymar não é só protagonista na seleção, com cinco gols marcados nas Eliminatórias, sendo um deles o golaço contra o Uruguai, na última quinta-feira, no expressivo triunfo por 4 a 1, como também passa por momento parecido no Barcelona, tanto que foi decisivo para a incrível classificação às quartas de final da Liga dos Campeões da Europa com a vitória por 6 a 1 sobre o Paris Saint-Germain.

Seu objetivo, agora, é manter o grande momento, ajudando a seleção e o Barcelona a terem sucesso. “É o melhor momento da minha careira. Fico feliz e espero manter essa média elevada de jogos jogando bem”, afirmou Neymar, que tem números expressivos da seleção, com 51 gols marcados em 76 jogos.

Ele só continua evitando as comparações com Messi e Cristiano Ronaldo, garantindo que prefere não se ver como um futuro melhor jogador do mundo. “Nem gosto de falar, são dois craques em alto nível há dez anos. Os admiro, um está ao meu lado, venho aprendendo muito com ele. Só quero ser melhor do que eu, me superar todos os dias”, declarou.

Técnico de Neymar na seleção e também com ares de mentor do craque do Barcelona, Tite avalia que será questão de tempo para o brasileiro ser escolhido o melhor jogador do futebol mundial, declarando ser inevitável isso acontecer. “Falta muito pouco. Eles são de gerações diferentes. Fez 25 anos agora, os dois (Messi e Cristiano Ronaldo) estão de 30 para cima. Vejo nessa geração, inevitavelmente, isso acontecendo, ainda mais nesse momento de maturidade dele”, comentou Tite.

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