Os negócios da Estácio seguem em uma toada “muito forte”, mesmo após a fusão com a Kroton ter vetada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), afirma o presidente da empresa, Pedro Thompson. “Prova disso é que registramos evolução em todos os indicadores financeiros no segundo trimestre, com destaque para a receita líquida, geração de caixa e margem Ebitda”, observou o executivo.

A receita operacional líquida da Estácio cresceu 9,3% no comparativo entre mesmos trimestres, somando R$ 913,4 milhões. Parte do avanço é atribuída ao aumento de 18,3% na receita de mensalidades, e queda de R$ 3,5 milhões na receita do Pronatec, devido à formatura dos últimos alunos cursando o segmento, entre outros fatores.

No período, o custo caixa dos serviços prestados representou 48,1% da receita operacional líquida, apresentando um ganho de margem de 8,7 pontos porcentuais, em comparação aos 56,8% registrados no segundo trimestre do ano passado, basicamente em função da linha de pessoal.

No início desse ano, foram implementadas algumas ações como a universalização de 20% de disciplinas online no currículo presencial e o aumento na quantidade de alunos por turma EAD, os quais fazem parte do processo de reestruturação da gestão do custo docente da Estácio. Além da redução do custo de pessoal, a linha de material didático também colaborou para a melhora do resultado. Entre abril e junho a Estácio intensificou a produção própria de livros.

“Temos hoje um nível de governança altíssimo e todos esses fatores têm contribuído constantemente para a evolução dos resultados financeiros”, afirmou Thompson.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias