14/10/2016 - 18:00
Negócios em família
No ar na novela “A Lei do Amor”, Claudia Raia lançou um e-commerce com produtos que levam sua assinatura. Seu filho, Enzo Celulari, está à frente do business claudiaraialoja.com.br. “Pensa, agora ele manda em mim… Coisa mais fofa do mundo”, derrete-se a atriz. “Ele faz toda essa parte de mídia, marketing digital, posts. Enzo tem tino para negócios.” A caçula Sophia também dá pitacos. “Fico atrás dela para me ajudar. Ela tem um super bom gusto e sabe o que vende. Os dois dão muitas sugestões. Minha linha de jeans foi ideia do Enzo”. A família segue acompanhando de perto o tratamento de Edson Celulari, diagnosticado com um linfoma não Hodking.
Sem salvador da pátria
Os negócios – e a novela – vão bem, mas Claudia Raia se abate com a crise. “Estou tensa, essa é a verdade. Ainda estamos sendo apresentados ao (Michel) Temer, mas não acho que ele será o salvador da Pátria. Ele pegou um País dilacerado. Não se tira da UTI de uma hora para outra”, diz. “Sou positiva, mas não sabemos o que vai acontecer”.
Em litígio, mas rumo a Tóquio 2020
O cavaleiro Doda Miranda tem um novo projeto para as Olimpíadas de Tóquio 2020: treinar cavalos brasileiros no País. “O processo é levar cavalos para a Europa. Vou criar um centro de treinamento de cavalos BH (Brasileiro de Hipismo) para que evoluam como se estivessem lá”, diz. Até o divórcio de Athina Onassis, em março, Doda treinava a ex-mulher. Hoje o ex- casal briga na justiça. “Eu me dediquei a treiná-la e abri mão de muita coisa. Até patrocínios ela pediu que deixasse para não ter obrigações com a imprensa. “Vou retomar tudo.” Doda não tem mais contato com a ex-mulher. “Está tudo com os advogados”. Athina alega infidelidade. Doda nega. Na partilha com a bilionária, o embate maior é com os cavalos. “Ela quer ficar com um concurso que idealizei. E tem o Cornetto K, que competi na Olimpíada. Não tem sentido ficar com ela”, diz. Athina proibiu o acesso de Doda ao animal, com segurança na cocheira. Para vê-lo, o cavaleiro obteve liminar na justiça belga. “Espero que passe logo. Quero paz.”
Índio quer Noel
A definição do presidente Michel Temer ficou para depois do segundo turno das eleições municipais. Mas comunidades indígenas não apenas do Xingu, parque nacional fundado por Orlando Villas Boas, aguardam e trabalham pela nomeação de Noel Villas Boas para a presidência da Funai. Cartas de apoio ao filho caçula do sertanista, advogado, criado entre os índios e muito atuante nas comunidades, foram enviadas por comunidades de todo o País, entre elas dos Xavantes.
Feliciano quer militar
A articulação em torno de Noel Villas Boas, que já teve conversas com o ministro da Justiça Alexandre Moraes, veio especialmente do cacique Raoni. Um grupo político ligado ao deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP) quer um militar no posto. O nome de Noel veio como reação. O general da reserva Franklimberg Ribeiro de Freitas é um dos indicados. O cargo é ocupado pelo interino Artur Nobre.
Olhar da moda em Brasília
A britânica Suzy Menkes, editora internacional da Vogue, aproveita sua passagem por São Paulo para o evento Fio da Meada, que consiste em workshops e palestras para celebrar os 50 anos do Shopping Iguatemi no próximo dia 26, para dar um rasante em Brasília. Na quinta-feira 27, ela quer sentir a atmosfera da Capital Federal, ao lado do curador Marcello Dantas e do editor de moda Hamish Bowles, colecionador de peças de alta costura na Inglaterra. O foco de Suzy passa longe do clima político, embora naturalmente lhe gere curiosidade. Ela quer conhecer a arquitetura de Oscar Niemeyer e os monumentos brasilienses. No Fio da Meada, Suzy será entrevistada por Carlinhos Jereissati.
Bem na foto
O cabeleireiro Wanderley Nunes está de malas prontas para Paris. O cabeleireiro, que cuidava do look da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva, vai expor suas fotografias no dia 21 no Carrousel du Louvre, galeria comercial que reúne artistas no sub-solo do Museu do Louvre, na capital francesa. Nada a ver com seus penteados e cortes de cabelo. O hobby de Nunes é fotografar em estilo “abstrato”. “Tem três coisas que eu mais gosto na vida: cortar cabelo, fazer foto e dar aulas de culinária.”, diz. Agora só falta abrir o restaurante.
Guarda-costa de 7 vidas
Guarda Costas do ministro da Fazenda Henrique Meirelles há quase sete anos, o sargento Santos pode dizer que tem sete vidas. Ele servia a força de paz da ONU, liderada pelo Brasil, quando escapou da morte, por minutos, no terremoto do Haiti em 2010, que matou 300 mil pessoas no país, entre elas a médica brasileira Zilda Arns. As lembranças voltam com a tragédia que de novo arrasa o Haiti, com mais de mil mortos depois do furacão Mathew.
***
“Você acredita em milagre? Desci do prédio dois minutos antes do edifício desabar e matar 900 pessoas. Apenas dois sobreviveram. Eu e mais um”, conta ele. “Foi uma experiência muito triste. O pior ano da minha vida.” Santos voltou do Haiti para o Brasil, e desde então faz a segurança de Meirelles. “Dr. Meirelles conhece a minha história.”
Jogo de xadrez
A antecipação do tema eleição da presidência da Câmara, pondo Heráclito Fortes (PSB-PI) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) no páreo apenas dois meses após Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumir o cargo, pode ter um interessado: o vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB). No jogo de xadrez da disputa de Geraldo Alckmin e Aécio Neves por 2018, o vice paulista se beneficiaria com o passaporte de candidato ao governo, em dobradinha com Alckmin. Na avaliação de parlamentares, França pode ter se supreendido com a vitória em primeiro turno de João Doria Jr. à prefeitura e, temendo uma reviravolta que prejudique seus planos , “mataria a concorrência” antes da ideia de Doria para governador ser amadurecida. Para tanto, Heráclito seria o homem forte de Alckmin na Câmara.
Não foi
Como antecipou a coluna, guido Mantega não viajou para Paris com a mulher, Eliane Berger, no dia 8 de outubro. A mulher do ex-ministro, que luta contra um câncer, não teria condições físicas. A viagem seria a justificativa de sua prisão
