SÃO PAULO, 23 MAR (ANSA) – O futuro Museu da Escravidão e da Liberdade (MEL) recebeu seu primeiro objeto, um cadeado da época colonial, doado pelo restaurador Marconi Andrade, integrante do Conselho Municipal de Cultura, à Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.   

A relíquia foi benzida na última terça-feira (21) por baianas do acarajé vestidas de branco. A peça histórica, utilizada por escravos em uma senzala localizada em uma fazenda de café no município de Vassouras, no Rio, marcou o início da construção do museu, que tem um prazo de 40 meses para ser instituido.   

De acordo com a coordenadora do projeto, Cristina Lodi, um grupo de trabalho formado por órgãos da prefeitura ajudará na implatação do local, que deve ser construído na zona portuária do Rio.   

A unidade deve integrar o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, que tem como um dos principais pontos o histórico Cais do Valongo, que é candidato a se tornar patrimônio da humanidade. (ANSA)