Distante das famosas páginas do diário, os internautas poderão conversar com a Casa Museu de Anne Frank no Facebook por meio do “chatbot”, que a instituição de Amsterdã lançou nesta terça-feira para divulgar a história da famosa adolescente que morreu em um campo de concentração.

“No mundo de hoje, a história de Anne Frank é mais relevante do que nunca”, afirmou o diretor do museu, Ronald Leopold, assegurando que trata-se do primeiro “chatbot” – programa de informática de inteligência artificial – deste tipo em um museu no mundo.

“Mais de 70 anos depois da guerra, metade de nossos visitantes tem menos de 30 anos”, acrescenta, “portanto, devemos encontrar novas maneiras de oferecer um contexto histórico confiável para criar uma conexão com a história”.

Um “chatbot” é um programa de informática com o qual os usuários podem dialogar diretamente pelo Facebook Messenger. Espera-se que o programa, baseado na inteligência artificial, melhore com cada pergunta feita pelos internautas.

Por enquanto, este assistente propõe aos usuários diferentes opções: “Quer saber mais sobre as horas de abertura do museu?”; “Sobre a história de Anne Frank?”; “Sobre seu diário ou o anexo secreto onde a família Frank se escondia?”; “Sobre sua detenção?”; “Sobre sua vida em Amsterdã antes da guerra?”.

“As gerações que viveram os horrores da guerra desaparecem pouco a pouco”, assegurou o príncipe Constantijn, irmão do atual rei da Holanda, que estava no lançamento do programa. “É importante encontrar novas formas de contar uma história que não deve ser esquecida nunca”, destacou.