O Ministério Público do Panamá anunciou neste sábado ter reiniciado as investigações do escândalo dos “Panama Papers”, um vazamento que revelou como um escritório de advocacia desse país criou sociedades para evadir e sonegar impostos em escala mundial.

“Os Magistrado da Suprema Corte de Justiça, Oydén Ortega, concordou em devolver à Procuradoria Segunda Especializada Contra o Crime Organizado, o processo do denominado ‘Panama Papers'”, informou a Procuradoria-Geral do Estado.

A procuradora Kenia Porcell informou no dia 24 de janeiro que as investigações sobre o caso seriam suspensa porque um tribunal havia pedido ao MP que entregasse os documentos originais da investigação, o impediria a continuidade das investigações.

Agora o MP enviará a Ortega cópias autenticadas do processo composto por 34 tomos.

O escândalo dos “Panama Papers” revelou em abril de 2016 como o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca criava sociedades para personalidades de todo o mundo para evadir e sonegar impostos em escala mundial.

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