MILÃO, 5 AGO (ANSA) – O caso de uma modelo britânica de 20 anos que foi drogada e raptada próximo à Estação Central de Milão, no dia 11 de julho, e ficou sob cárcere privado até o dia 17 do mesmo mês, foi revelado neste sábado (5) pela Polícia da cidade italiana.   

A jovem, que não teve a identidade revelada, foi contratada para um serviço fotográfico em Milão e, ao chegar ao suposto set para o trabalho, foi drogada com uma seringa, colocada em uma mala e levada para uma casa em Valli di Lanzo, na fronteira com a França. De acordo com os agentes, o polonês Lukasz Pawel Herba, 30 anos, que mora na Grã-Bretanha foi o responsável pelo crime e fez uma confissão sobre o caso. Ele ainda colocou a modelo “à venda” em um site na internet e pediu 300 mil euros em bitcoins – moeda virtual – para que a família pudesse resgatá-la. Como ninguém pagou o valor, ele libertou a jovem em uma das unidades do Consulado Britânico, em um comportamento considerado “anormal” pelos investigadores. Os policiais italianos informaram que ele preparou toda a ação durante meses e se disse um membro do grupo “Black Death Group”, uma organização que atua na chamada “dark web”, mas que não tem a existência confirmada pelas autoridades europeias. (ANSA)