Teatro, cinema e televisão. Em pouquíssimo tempo, Gil Coelho tem ocupado todos os espaços. Da Malhação à novela I Love Paraisópolis e ao filme Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho. Agora, forma dupla com Isis Valverde em Amor.com. Como diz a diretora Anita Barbosa, não existe comédia romântica sem química entre os protagonistas. Gil e Isis têm (a tal química).

O que o Fernando tem do Gil?

Não tem muito, não. Tem a minha cara, o meu corpo, mas somos temperamentos diferentes. Ele é nerd, tímido. Não sabe o que fazer com aquele mulherão (a Katrina de Isis). A Anita (diretora) me pedia para pegar e beijar desajeitado. Foi divertido fazer, mas, cara, se fosse eu, ia ser mais guerreiro.

O Nando ainda é um filhinho de mamãe…

… Pois é, mora com a mãe que ainda prepara o lanchinho para ele, para os amigos. Tem um monte de gente assim, eu não sou. Tive um pai fantástico, que morreu num acidente doméstico, no ano passado. Ele era meu maior fã, mas eu também era dele. Meu pai me ensinou a lutar, a acreditar. Devo isso a ele.

Você fez o maior sucesso como gay na novela A Lei do Amor…

…Pois é. A Cláudia (Raia) me estimulava a sair do armário…

…Ela tem prática, né?

Super! (Risos). Mas foi um personagem bacana. Recebi um monte de cantada de homem, mas foi tranquilo.

E a dupla com a Isis?

Temos a mesma idade e eu não sou nenhuma criança, mas a Isis já fez tanta coisa. Tenho a maior admiração. Só espero que o público entre na nossa, no filme.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.