Um violento fim de semana deixou 11 mortos, entre eles um menino de 9 anos, em Chicago, nos Estados Unidos. A polícia da cidade americana luta para conter a violência com armas de fogo que se alastra pela região.

O menino foi alvejado dentro de um veículo SUV, conduzido por um homem de 31 anos. Um carro sedã cinza encostou ao lado, e alguém de dentro começou a atirar, de acordo com a polícia, que ainda não identificou nenhuma das vítimas.

O homem foi atingido nas costas, no rosto e no peito e está hospitalizado em estado grave, segundo as autoridades. A criança morreu na hora, com um tiro nas costas.

Os dois engrossam a lista de 56 baleados entre a tarde da última sexta e a manhã desta segunda, de acordo com o jornal Chicago Tribune, que mantém um registro atualizado das trocas de tiros na cidade. Ao todo, 11 pessoas pessoas foram mortas no período.

A polícia de Chicago não contabiliza em seus registros crimes ocorridos dentro da cidade, mas fora da jurisdição do departamento. Para eles, foram 35 tiroteios e dez assassinatos neste mesmo fim de semana.

A maior parte dos tiroteios são relacionados com gangues e acontecem em bairros mais pobres. Nos meses mais quentes do verão (no Hemisfério Norte), os índices de violência nas ruas de Chicago geralmente aumentam.

No feriado da Independência, em 4 de julho, 101 pessoas foram alvejadas e 14 mortas, segundo o Tribune. A vítima mais jovem no período de quatro dias tinha 13 anos.

Outras cidades americanas, como Saint Louis e Baltimore, têm taxas de homicídios ainda mais altas proporcionalmente, mas o grande número de tiroteios em Chicago costuma chamar muita atenção da mídia.

A Agência de Fiscalização de Drogas (DEA) anunciou recentemente que vai mandar mais agentes para Chicago, formando uma força-tarefa para combater o tráfico de drogas, que aumenta a violência com armas de fogo.