Uma megaoperação deflagrada hoje (23) pela Rondas Ostensivas de Tobias e Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar paulista, prendeu 25 pessoas e apreendeu três menores de idade na cidade de São Paulo. Dos cerca de 700 policiais que integram a Rota, aproximadamente 400 participaram da operação, informou nesta tarde o comandante da tropa, tenente-coronel Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo. Na operação, foram usadas 86 viaturas da Rota.

Segundo o comandante, o objetivo da Operação São Paulo Tolerância Zero foi o combater ao tráfico de drogas, à receptação e ao roubo. Em entrevista coletiva na sede da corporação, Araújo disse que a operação homenageou o policial Isaias Jesus do Nascimento, baleado em novembro do ano passado em uma “saidinha de banco”, que morreu no dia 10 deste mês. “O início da operação se deu como homenagem à família desse sargento.”

“Nós fechamos a cidade de São Paulo. Fizemos operação nas zonas norte, sul, leste, oeste e central, simultaneamente. Também estivemos na Grande São Paulo, nas cidades de Carapicuíba e Itapecerica [da Serra]”, acrescentou. “Foi uma operação inédita porque empregamos hoje um número que foge do normal de número de viaturas da Rota por dia. Empregamos próximo da nossa força máxima, em um único dia, com o intuito de combater o crime.”

A operação ocorreu principalmente nas comunidades do Sapé, na zona oeste, de Pilões, na zona sul, do Gato, na área central, do Pantanal, na zona leste, e do Iraque, na zona norte. “A Polícia Militar de São Paulo entra em qualquer rua, em qualquer comunidade, a qualquer momento e a qualquer hora”, afirmou o tenente-coronel.

Ele informou que três armas de fogo foram apreendidas durante a operação, bem como quase 50 quilos de maconha e cocaína. Também houve apreensão de lança-perfume. Das 20 ocorrências realizadas hoje, 13 foram de combate ao tráfico de drogas. “A operação foi dentro do que esperávamos e superou as expectativas”, acrescentou. “Hoje, o que fizemos foi o que a Rota gosta de fazer: é policiamento, é prender criminosos e ajudar as pessoas.”.

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Indagado se a operação vai continuar, o comandante respondeu que a Rota “está todos os dias nas ruas”. “Todos os dias fazemos prisões. Por mês, mandamos, em média, de 100 a 120 pessoas para a cadeia. Se parar para pensar, a cada sete meses, teria que se construir um novo presídio só com as prisões feitas pela Rota”, disse Araújo.


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