“Me sinto cubano”, declarou o ex-astro do futebol argentino Diego Maradona ao chegar a Cuba para participar, neste final de semana, dos funerais do “seu segundo pai” Fidel Castro, falecido há uma semana aos 90 anos.

“Me parece que o mundo perdeu seu líder. Hoje existem muitos jogadores, mas ele era o dono do time, da equipe mundial dos políticos”, declarou Maradona à TV estatal cubana na noite desta quinta-feira.

“Hoje na América do Sul e mesmo na Europa não há um líder tão carismático ou que possa resolver o que ele resolvia”, disse Maradona sobre Fidel.

Maradona mantinha uma grande relação de amizade com Fidel, cuja imagem traz tatuada na panturrilha.

“Fidel não é apenas dos cubanos, isto diz um argentino”.

A relação entre Fidel e Maradona remonta aos anos 1980 e a última visita do ex-craque ao líder cubano ocorreu há três anos.

“Fidel não morreu, segue vivo em nossos corações”, concluiu Maradona.

As cinzas do pai da Revolução serão depositadas no domingo em um cemitério de Santiago de Cuba.