O jornalista mexicano Ricardo Monlui Cabrera foi assassinado a tiros, neste domingo, quando saía de um restaurante acompanhado por sua esposa e seu filho, em Veracruz, considerado por organismos internacionais o estado mais perigoso do país para o exercício da profissão, informou uma comissão estadual.

Nenhum “membro da família ficou ferido”, comentou à AFP o secretário-executivo da Comissão Estadual de Atenção e Proteção de Jornalistas de Veracruz, Jorge Morales.

Morales analisa as medidas cautelares que serão oferecidas pela Comissão à família do jornalista, autor da coluna Crisol publicada em vários meios de comunicação da região, que falava sobre temas como política regional e indústria da cana-de-açúcar.

Uma fonte da promotoria disse que Ricardo Monlui foi morto por pelo menos dois atiradores.

O jornalista, diretor do jornal impresso local El Político, e sua família foram convidados a tomar café da manhã em um restaurante popular do município de Yanga, e ao saírem do restaurante foram interceptados por um veículo.

O corpo de Monlui ficou estendido sobre o chão, acrescentou a fonte, que manteve o anonimato.

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No início de fevereiro, a organização Repórteres Sem Fronteiras denunciou que o México é o país mais perigoso da América Latina para o exercício do Jornalismo, com 99 profissionais assassinados entre 2000 e 2016, e a zona de Veracruz, no leste, é a mais insegura, com 19.


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