Um dos agressores de uma adolescente marroquina vítima de um estupro coletivo seguido de chantagem, e que levou à sua autoimolação e morte no fim de julho perto de Marrakech, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado nesta quarta-feira (24).

No final de 2015, Khadija Souidi, de 17 anos, sofreu um estupro coletivo. Seus agressores, colocados em liberdade condicional pouco depois, ameaçaram divulgar o vídeo do estupro na Internet. A gravação foi feita de um celular.

A menina acabou se imolando na rua, no fim de julho, em sua cidade de Ben Guerir (centro), e faleceu. O caso abalou o país.

Um tribunal de Marrakech condenou um dos envolvidos a 20 anos de prisão em regime fechado, disse à AFP Omar Arbib, representante da Associação Marroquina dos Direitos do Homem nessa cidade.

Ele foi condenado, sobretudo, por rapto e estupro de menor e por cometer atos violentos coletivos, completou Arbib.

O tribunal adiou para 29 de agosto sua decisão para outros seis acusados.

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