Em voto lido no Plenário do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 15, o ministro Luís Fachin, relator da Lava Jato, decidiu pela manutenção do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ) na cadeia. A defesa do peemedebista tentou, via Reclamação à Corte máxima, derrubar a ordem de prisão imposta pelo juiz federal Sérgio Moro. “Voto pela manutenção da decisão agravada e pelo não conhecimento de concessão do pedido de habeas corpus”, decidiu Fachin.

O relator já foi acompanhado pelos ministros Luís Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes.

Em sua fala, o ministro Marco Aurélio questionou: “O que estamos a julgar neste processo? Estamos a julgar Eduardo Cunha? A definir a culpa de Eduardo Cunha? Não estamos a julgar o acusado, até aqui simples acusado, muito embora já crucificado pela opinião pública.”