Luma de Oliveira, a eterna musa do carnaval carioca, hoje leva uma vida reclusa em sua bela casa com vista para a Lagoa, no Rio. Continua lindíssima aos 52 anos – o que leva muitas mulheres a pedir dicas em seu Instagram. Ela contou à coluna um pouco de sua rotina calma e evitou falar sobre o ex-marido, o empresário Eike Batista, encalacrado na Lava Jato. Disse que começou a praticar meditação no fim do ano passado: “Agora sou mais forte e mais equilibrada.”
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Cuidados com a beleza?
Tenho academia em casa e faço ginástica quase todo dia. Coloco a bicicleta ergométrica dentro da piscina para aeróbica e costumo caminhar na praia ou na Lagoa. Não pego sol no rosto e só me exponho de manhã cedo ou no fim da tarde.

Projetos?
Tenho proposta para fazer um livro só de fotos minhas no carnaval e outro biográfico. Estou pensando. Atualmente, cuido apenas da minha vida particular.

Namorando?
Sim, o João Henrique (Lemos, engenheiro).

Mora sozinha?
Não, meu filho Olin mora comigo.

O que diz para as mulheres que pedem dicas?
Sou muito sincera, digo que luz ajuda muito a foto (risos). E sugiro tomar chá de canela em pau e hibisco antes da aeróbica, ajuda a queimar gorduras.

Tropicália, 50 anos

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Uma rara chance de imersão no movimento musical criado em plena ditadura militar e que agora completa 50 anos. Dia 18 começa no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro o festival “Quanto Mais Tropicália Melhor”, que terá shows de um dos fundadores, Tom Zé (dia 19), além de Pedro Luís e a Parede, Céu e Pato Fu (na praça do Centro Cultural dos Correios, ao lado do CCBB).

O evento tem mais dois braços: a exposição “Tropicália, Um Disco Em Movimento”, que passeia pelo fantástico álbum “Panis Et Circensis”, e “Somos Tropicália”, com projeções e leituras de textos pelo poeta Paulo Sabino, que repete a performance mensalmente no Gabinete de Leitura Guilherme Araújo, em Ipanema.

Talentosa

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Duas peças de teatro e uma série de TV, tudo ao mesmo tempo. Assim está a vida de Adriana Lessa, que retorna à Globo como a Gracinha da série “Cidade Proibida” e continua em cartaz com dois musicais: “Cartola, o Mundo é um Moinho”, onde interpreta Deolinda, a primeira esposa do compositor, e a tragicomédia “Os Monólogos da Vagina”. Como ela consegue? “É possível com muita organização, disciplina, bom humor e boa sorte. E com talentosos colegas que podem realizar substituições, caso seja necessário, nas peças”, explica a atriz.

 

Palácio de lágrimas

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Há nove anos sem compor em parceria, Moacyr Luz e Aldir Blanc se reencontraram há três semanas, e desse momento nasceu uma canção chamada “Palácio de Lágrimas”. A dupla assina mais de 100 composições desde 1984, quase todas gravadas por grandes nomes, como Bethânia e Gil. “Eu e Aldir fomos vizinhos por 23 anos. Só descansamos um pouco a parceria… E um dia, de tanto falar de futebol e propinas, resolvemos voltar a falar de música.” Em primeira mão, um verso de “Palácio”: “Eu sou um peregrino dessa estrada sem fim/ Caminho sem nada e é assim/ Desde que você se foi de mim/ Desde que você se foi de mim.”

Menos vida lôka

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Que loucura é essa? Quem nunca fez essa pergunta a si mesmo ou a outros? Pois ela foi o ponto de partida para a psicanalista e curadora Eliana Tiezzi conceber a mostra que leva este título, e abre dia 14 no Conjunto Nacional, em São Paulo. O objetivo é fazer as pessoas perceberem que a saúde mental é tão importante quanto a física – que se dê à depressão a mesma importância dada ao colesterol, por exemplo. A atriz Regina Duarte apoia: “Precisamos unir forças para promover algo que realmente faça a diferença”, disse.  A exposição, organizada pela ONG Papel de Gente, tem cinco intervenções artísticas e uma mesma intenção: cutucar o espectador sobre a vida louca que ele corre o risco de levar.

Orquestra indígena

Os índios Yawalapitis, do Alto Xingu, ficaram famosos por encenarem um ritual para o filme “Kuarup” (1989), de Ruy Guerra. Dia 20, os flautistas dessa tribo estarão na Sala Cecília Meireles, no Rio, em concerto com a Orquestra Cesgranrio para apresentação única. Eles próprios fabricam as flautas que usam em cerimônias indígenas e que aprendem a tocar desde crianças.

“Ex-magra e feliz”

Rommel Demano

Única brasileira a estrelar o documentário americano “Straight/Curve”, que estreia no Brasil neste segundo semestre, Nathalia Novaes tem uma história peculiar. Antes uma modelo magérrima, ela engordou 20 quilos e hoje faz sucesso como “in-between model” — algo entre a magra e a roliça. Militante da democratização dos corpos na moda, cursa o Women’s Studies, na Fordham University, em Nova York, para se especializar no tema. “É claro que não tem nada de errado com as modelos bem magras, o problema é termos apenas modelos bem magras. Precisamos de representatividade de todos os corpos, para que todos estejamos livres dessa pressão.” A redefinição de padrões de beleza é o foco do filme, que conta com personalidades como Tim Gunn, mentor do programa “Project Runway”.

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