O destino do Botafogo na Libertadores será definido nesta quarta-feira. Depois de passar pelo Colo Colo e vencer a primeira partida contra o Olimpia em casa por 1 a 0, a equipe jogará por uma vaga na fase de grupos do torneio diante do adversário paraguaio, em Assunção. E para o jogo mais importante da temporada até o momento, a equipe carioca não contará com o principal reforço contratado para a temporada, Montillo, lesionado.

O argentino não se recuperou a tempo de uma lesão muscular na panturrilha direita e, por isso, sequer viajará com o elenco. A lesão foi sofrida justamente na primeira partida contra o Olimpia, quando Montillo entrou em campo no sacrifício, sentindo um problema na coxa, e acabou sofrendo a nova contusão. Como era de se esperar, o desfalque foi lamentado pelo restante do elenco.

“É um cara que faz falta. É um grande jogador e já provou isso durante a sua carreira. Mas somos um grupo e quem entrar dará o seu melhor. O mais importante é que não temos só um cara aqui. Temos os destaques individuais, mas no geral somos fortes”, declarou o volante Bruno Silva nesta segunda.

Com ou sem Montillo, o Botafogo está próximo de alcançar a fase de grupos. A equipe pode até perder por um gol de diferença, desde que também marque ao menos um, que garantirá a classificação. E às vésperas de um confronto tão importante, a ansiedade toma conta do elenco.

“É um jogo que todo mundo sonha, contra uma grande equipe. Começamos já com uma decisão contra o Colo Colo e agora temos o Olimpia. No mata-mata, sabemos que se perdermos estamos fora. Entramos mais ligados, com o pensamento da vitória. O espírito é esse. Não adianta nada passar do Colo Colo se ainda temos esse jogo quarta-feira. Se queremos mesmo entrar nessa fase grupos, temos que encarar como uma verdadeira final. Respeitamos o Olimpia, mas vamos com uma disposição acima do normal para essa guerra”, disse Bruno Silva.

Diante de um adversário tão tradicional e em uma disputa eliminatória, o volante garantiu que o elenco está pronto para uma “guerra” na quarta. “Conversamos e independentemente do que acontecer no estádio, temos que decidir no campo. Contra o Colo Colo, tentaram abalar o nosso psicológico, mas pensamos no jogo, campo e bola. Temos que pensar nisso.”

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