Laya, nascida na França e criada no Ceará: frescor (Foto: Gal Oppido)
Laya, nascida na França e criada no Ceará: frescor (Foto: Gal Oppido)

Ousadia franco-cearense
Lançado dia 21 em todas as plataformas digitais, o álbum “Laya” comprova a espontaneidade e o talento da cantora e compositora nascida na França e criada no Ceará, antes de se mudar para São Paulo, há nove anos, onde segue à frente da banda O Jardim das Horas. Para gravar o disco, produzido por Maurício Tagliari, foram reunidos músicos que nunca haviam tocado junto e que também não conheciam o repertório de Laya, caso de Danilo Penteado, Igor Caracas, Romulo Fróes, Dudu Tsuda, Gabriel Bubu “A ideia foi mostrar a Laya não só como uma boa cantora mas como uma artistas ousadas, que traz um frescor para a música que está se fazendo no Brasil hoje”, diz Tagliari. A energia captada no estúdio revela a força de cada canção, com uma sonoridade que retoma tanto o espírito da tropicália quanto de trabalhos ainda mais experimentais dos anos 1970, caso das gravações ao vivo de Jards Macalé. Além das 14 faixas do disco, a gravadora YB produziu dois clipes da cantora, que você pode assistir clicando nas imagens abaixo.

“Vem Pra Chuva”

“A Luz Que Corta”

Elza Soares, “A Mulher do Fim do Mundo”
“Fazer pela primeira vez na vida um disco só de inéditas, depois de tantos anos na estrada, já foi para mim uma grande surpresa. Fui muito feliz em todo o processo porque esse projeto foi feito exclusivamente para mim”, diz Elza Soares sobre “A Mulher do Fim do Mundo”, álbum lançado em vinil e eleito o melhor de 2015 pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Agora, esse trabalho chega as palco do Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, com apresentações dias 27, 28 e 29. No espetáculo, a cantora se apresenta sentada sobre um trono metálico em meio a um cenário cercado por mil sacos plásticos de lixo. Para interpretar o repertório de inéditas como “Mulher do Fim do Mundo” (Romulo Fróes e Alice Coutinho), “Maria da Vila Matilde” (Douglas Germano), “Luz Vermelha” (Kiko Dinucci e Clima) e “Firmeza?!” (Rodrigo Campos), Elza conta com o naipe de metais Bixiga 70, além dos cantores Rodrigo Campos e Rubi, e de músicos da banda que também tocou no disco, montada especialmente pelo produtor e baterista Guilherme Kastrup.

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Elza: disco só de inéditas foi o melhor do ano pela APCA (Foto: Divulgação) (Crédito:Divulgação)