A capixaba Larissa – que recentemente conquistou a etapa da Polônia do Circuito Mundial e é medalhista olímpica (prata em Londres-2012) – demonstrou entusiasmo ao projetar a sua participação no Mundial de Vôlei de Praia, em Viena, na Áustria, que será disputado a partir desta sexta-feira. A brasileira fará dupla com Talita e está na chave A da competição.

“Esse é o torneio em que todos os atletas querem estar competindo. Já experimentei a sensação de vencer um Campeonato Mundial uma vez e espero que façamos nosso melhor aqui. Estou confiante de que se fizermos o que sabemos e jogarmos em equipe e com alegria, temos uma boa chance de conseguir uma medalha de ouro”, avaliou Larissa.

Outras quatro duplas femininas e mais quatro masculinas representarão o Brasil no campeonato. A atual campeã do evento, Bárbara Seixas (medalha de prata no Rio-2016), que defenderá o título jogando ao lado da parceira Fernanda Berti, destacou a importância da preparação correta e da experiência para obter sucesso no Mundial.

“Por ser um torneio que acontece de dois em dois anos, com mais times participando, é fundamental a preparação, em todos os aspectos: físico, técnico, tático, mental e os aprendizados ao longo desse período. O fato de jogarmos muito contra os times nos permite criar novas alternativas e soluções táticas. E de nos superarmos mentalmente, além de entender a importância do torneio. O fato de ter jogado outras vezes e outros torneios nos torna mais maduros. Isso ajuda nesses momentos”, analisou a carioca.

A paranaense Agatha, de 34 anos, tem opinião semelhante da colega ao frisar as vantagens que uma atleta experiente tem em uma competição deste porte, considerada a mais importante da temporada. A jogadora (também medalhista de prata no Rio-2016), que terá como companheira na areia a sergipana Duda, de 19 anos, exalta a mescla entre juventude e experiência da dupla.

“Posso considerar que, de 2015 a 2017, foram os anos com os resultados mais importantes da minha carreira. Então a bagagem que eu tenho hoje é diferente da que eu tinha quando 2015 se iniciava. Estes anos vividos me dão uma sensação de ‘eu sei como é o caminho’. Mas, ao mesmo tempo, estou me sentindo totalmente aberta, criando uma nova história com a Duda, aprendendo com ela e com toda a minha equipe”, avaliou Agatha.

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