Os juros futuros dão continuidade na manhã desta segunda-feira, 3, à queda de sexta-feira, em meio a uma liquidez menor em razão do feriado de amanhã nos Estados Unidos (Dia da Independência). As taxas futuras são pressionadas ainda pelo enfraquecimento do dólar ante o real, após a moeda americana tocar nas máximas intraday, refletindo um movimento de realização de ganhos acumulados.

Na renda fixa, os investidores digerem as novas revisões para baixo para a inflação na pesquisa Focus e a deflação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que tiram pressão da curva de juros.

O IPC-S teve a primeira deflação mensal desde junho de 2006 (-0,40%) ao cair 0,32% no sexto mês deste ano. Em maio, o IPC-S havia subido 0,52%. O resultado ficou dentro do intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, de queda de 0,36% a 0,17%. O recuo foi maior que a mediana negativa estimada, de 0,29%.

Na pesquisa Focus, as estimativas para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 caíram de 3,48% para 3,46%, e para 2018, de 4,30% para 4,25%. A estimativa para alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 diminuiu de 2,10% para 2%. A expectativa para a Selic em 2017 permaneceu em 8,50%, mas recuou de 8,50% para 8,25% para 2018.

Às 9h46, o DI para janeiro de 2018 estava em 8,895%, de 8,955% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 estava a 8,86%, de 8,93% no ajuste de sexta-feira. Já o DI para janeiro de 2021 caía a 10,01%, de 10,13% no ajuste de sexta-feira.

No câmbio, o dólar à vista recuava 0,09%, aos R$ 3,3090 no balcão. O dólar futuro para agosto estava estável, aos R$ 3,3275.