Os juros futuros abriram em alta e, na manhã desta quarta-feira, 26, a taxa mais longa seguia pressionada, enquanto as de curto e médio prazos rondavam os ajustes anteriores. O mercado de renda fixa observa a alta do dólar, que a partir da segunda metade da manhã renovou máximas no nível de R$ 3,18, em meio a um movimento externo espalhado de valorização da moeda norte-americana, após o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, ter confirmado à CNBC que o imposto às empresas será de 15%, comparado aos 35% atuais.

Além disso, ele afirmou que a reforma tributária será “o maior corte de impostos da história do país”.

Apesar da desaceleração nos vencimentos de médio e curto prazo, operadores afirmam que se mantém um pano de fundo de cautela sobre a reforma da Previdência, após a derrota do governo na terça na Câmara na votação dos destaques do projeto que cria um Regime de Recuperação Fiscal para Estados endividados.

O plenário excluiu do texto a contrapartida que previa a elevação da alíquota de Previdência Social dos servidores estaduais para 14%. A previsão agora é de que a votação seja retomada somente na próxima semana.

Além disso, há incertezas sobre a aprovação da reforma da Previdência na Câmara e os agentes aguardam ainda a votação da reforma Trabalhista no plenário, marcada para esta quarta-feira.

Às 10h04, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,520%, de 9,530% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,42%, igual ao ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,10%, de 10,06% no ajuste de terça.