Os executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da J&S, entraram com mais um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obter a liberdade. Os dois foram presos temporariamente no último dia 10 e tiveram suas prisões convertidas para preventivas pelo ministro Edson Fachin quatro dias depois. 

No agravo regimental assinado pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, a defesa insiste que ainda está válido o acordo de colaboração premiada assinado pelos executivos com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o que impediria a prisão de ambos.

Trata-se de mais um entre vários pedidos pela soltura dos dois executivos. Nesta terça-feira (26), Dias Toffoli negou outro recurso, no qual a defesa de Joesley pretendia reverter a decisão do ministro que negou prosseguimento a habeas corpus impetrado por ele no STF.

Fachin determinou a conversão da prisão dos executivos de temporária para preventiva, que não tem prazo para terminar, a pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que solicitou, na mesma oportunidade, a revogação dos acordos de delação premiada dos dois executivos. O ministro ainda analisa se acata ou não a rescisão do contrato jurídico.

Na última sexta-feira (26), o ministro Gilmar Mendes também decidiu pela manutenção da prisão preventiva de Joesley Batista e de seu irmão, Wesley, donos do grupo J&F, ao qual pertence o frigorífico JBS.  

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