TEGGIANO E ROMA, 17 JUL (ANSA) – A Itália anunciou nesta segunda-feira (17) a prisão de um homem de 24 anos acusado de iniciar diversos focos de incêndio no Parque Nacional do Cilento e do Vale de Diano, que fica na província de Salerno, na Campânia.   

O homem foi detido após ter sido flagrado ateando fogo em uma área, próximo a algumas casas, por um policial que estava fora de serviço e foi preso em flagrante. Com a denúncia do policial, os bombeiros e os moradores atuaram rapidamente para apagar o fogo. A região é uma das mais afetadas pelos incêndios, com milhares de metros quadrados consumidos pelo fogo. Outro parque duramente afetado pelas chamas é onde está o famoso vulcão Vesúvio, no sul do país. Assim como ocorreu em Salerno, a suspeita é de que o fogo tenha origem criminosa.   

“Quem comete um homicídio, destrói a vida de alguém em um segundo. Quem incendeia um bosque, uma floresta, uma montanha, destrói em poucos dias aquilo que o homem e a natureza realizaram por décadas ou por séculos, em alguns casos. São seres humanos portadores da morte”, escreveu o prefeito de Nápoles, Luigi de Magistris, sobre a situação no local.   

“Os incêndios dessas horas, desses anos, estão destruindo as nossas paisagens, a nossa beleza e a nossa vida. O incêndio no Vesúvio é um atentado contra a nossa terra e não pode permanecer sem achar os culpados”, acrescentou.   

Outra cidade que continua a sofrer com os constantes focos de fogo é a capital italiana, Roma. As autoridades interditaram a via del Mare, no sul da cidade, por conta de um incêndio que está próximo à pista.   

De acordo com os Bombeiros, foram cerca de 60 operações feitas pela corporação ao longo dessa noite em diversos pontos da cidade.   

Os incêndios começaram há cerca de duas semanas e, além de alguns serem de origem criminosa, o tempo seco e os fortes ventos ajudam a propagar rapidamente as chamas. Ao menos duas mortes foram registradas por conta do fogo. (ANSA)