Um grupo de 100 investidores pediu aos grandes bancos internacionais que se comprometam com a luta contra o aquecimento global, em particular facilitando os investimentos.

Em uma carta enviada a 62 bancos, entre eles Citigroup, Goldman Sachs ou Deutsche Bank, os investidores (fundos privados mas também institucionais) pede uma “comunicação mais sólida” sobre como levam em consideração a mudança climática em sua atividade.

De acordo com os signatários, até 2030 o mundo vai precisar de 93 bilhões de dólares para limitar o aumento da temperatura a 2 graus centígrados na comparação com o início da era industrial, como estabelece o Acordo de Paris, e o setor financeiro deve contribuir para isto.

Os investidores que assinam a carta, incluindo o europeu Candriam Investors Group e o holandês Asset Management, representam quase 1,3 trilhão de dólares de ativos.

O apelo surgiu das recomendações de um grupo de especialistas do G20, que pediu mais transparência às empresas na questão, em particular para que publiquem relatório sobre as consequências de sua atividade sobre o aquecimento global.

De modo paralelo, a ONG Carbon Tracker publicou nesta quinta-feira que mostra que o setor de carvão nos Estados Unidos representa cada vez mais risco para os investidores.

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De acordo com a ONG, em 2020 será mais barato construir novas centrais de gás do que manter o funcionamento de 80% das centrais de carvão nos Estados Unidos.


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