O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 1,9% entre fevereiro e março, para 108,7 pontos, divulgaram nesta terça-feira, 18, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board.

Segundo as instituições, quatro das oito séries componentes contribuíram para a alta do indicador em março, com destaque para o Índice de Expectativas dos Serviços, com variação de 7,9%.

Contudo, no mesmo período, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, caiu 0,4%, para 97,8 pontos. Mas as instituições afirmam que nas variações semestrais o ICCE ficou no terreno positivo pelo segundo mês consecutivo.

O pesquisador do Ibre/FGV Paulo Picchetti avalia que a nova elevação do IACE, depois do avanço de 1,0% em fevereiro, aponta reversão próxima do quadro recessivo. “No entanto, o resultado negativo do ICCE no mês corrobora a percepção que esta reversão ainda está sujeita a oscilações de curto prazo, e ocorrerá de forma bastante gradual”, pondera Picchetti.

O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Segundo as instituições, a agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja encontrada.