O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado nesta terça-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pelo The Conference Board (TCB), subiu 0,7% entre julho e agosto para 107,7 pontos. Das oito séries componentes, seis contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Ações Ibovespa e para a Taxa referencial de swaps DI pré-fixada – 360 dias, que variaram 7,5% e 6,8%, respectivamente.

O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV/TCB) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, subiu 0,6% no mesmo período, para 100,1 pontos. As variações semestrais do ICCE permanecem no terreno positivo pelo sétimo mês consecutivo.

“A leitura dos Indicadores Antecedente e Coincidente em agosto reforça a percepção que o ciclo recessivo que teve início no segundo trimestre de 2014 foi de fato superado”, afirma Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre/FGV. “A intensidade do padrão de crescimento de agora em diante está condicionada à agenda de reformas capazes de reduzir incertezas dos agentes econômicos, de forma a viabilizar um novo ciclo robusto de investimentos”, diz Picchetti.

O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas.

A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.