Apesar das tensões no cenário político, o ímpeto para se implementar reformas no Brasil voltou a ganhar força, o que melhora a perspectiva macroeconômica do País em meio a fatores externos favoráveis, segundo avaliação divulgada nesta terça-feira, 19, pelo Instituto de Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês).

O IIF aponta, porém, que o grande déficit fiscal continua sendo o principal fator de fraqueza macroeconômica do Brasil.

Essa combinação de economia mais forte e finanças públicas debilitadas, que favorece políticas prudentes, reduz as chances de candidatos populistas na eleição presidencial de 2018, acredita o IIF.

O IIF também revisou para cima suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste e no próximo ano, para 0,7% e 2,7%, respectivamente.

“A recuperação deverá gradualmente se tornar mais equilibrada, à medida que as taxas de juros menores começarem a oferecer um alívio para o prejudicado setor corporativo, impulsionando os investimentos”, prevê o IIF.