Um que ajudou o grupo extremista Estado Islâmico (EI) fornecendo dados pessoais roubados de mais de 1.000 funcionários do governo e militares americanos foi sentenciado a 20 anos de prisão nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (23).

Ardit Ferizi, um cidadão de Kosovo de 20 anos, conhecido por seu apelido “Th3Dir3ctorY”, foi condenado por um tribunal federal na Virgínia, afirmou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“Essa é a primeira vez que vimos a real e perigosa ciberameaça à Segurança Nacional que resulta da combinação de terrorismo e pirataria”, disse o vice-procurador-geral para Segurança Nacional, John Carlin.

“Isso é um chamado de atenção não apenas para nós que executamos a lei, como também para os que trabalham para a indústria privada”, acrescentou em um comunicado.

A Polícia da Malásia deteve Ferizi em setembro de 2015 em virtude de uma ordem de prisão vinda dos Estados Unidos. O suspeito foi extraditado para ser julgado.

O chamado “hacker terrorista” se declarou culpado em junho, diante do tribunal americano, por ter colocado funcionários americanos na mira do Estado Islâmico.

Ele admitiu ter entregue os dados pirateados para um membro do EI, que publicou no Twitter um documento de 30 páginas. Esse documento continha uma “lista negra” com nomes, , senhas de , localização e números de telefone de 1.000 funcionários do governo e militares americanos.

A mensagem do Twitter com o documento dizia: “Novidade: Governo e militares dos EUA hackeados pela Divisão de Hackers do Estado Islâmico!”.