O grupo que atacou no domingo o restaurante Aziz Istambul, em Uagadugu, e matou 18 pessoas, “provavelmente veio do norte do Mali ou de uma área próxima à fronteira”, informou à AFP uma fonte das forças de segurança de Burkina Faso.

“Observando a tática dos criminosos, seus traços físicos, eles provavelmente vieram do norte do Mali ou da proximidade da fronteira” com Burkina Faso, afirmou a fonte que pediu anonimato.

Quase 72 horas depois do atentado contra o Aziz Istambul, a ação ainda não foi reivindicada.

O ataque recorda o executado em 16 de janeiro de 2016 no café Cappuccino, que fica a 300 metros do alvo de domingo, onde 30 pessoas morreram em uma ação reivindicada pela Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).

Burkina Faso, país que tem fronteira com Mali e Níger, foi cenário de vários ataques extremistas desde 2015.

“O fato de o ataque (de domingo) não ter sido reivindicado não significa que foi um ato isolado, pode ser obra do Ansarul Islam ou do AQMI (…)”, comentou a fonte.

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O Ansarul Islam é um grupo islamita ativo no norte de Burkina Faso, que reivindicou vários ataques contra o exército deste país nos últimos meses.


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