O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o governo vai manter o compromisso de “busca incessante em alcançar resultados que são projetados”.

“Trata-se de uma nova era da gestão fiscal do Brasil, era que está marcada pelo controle das despesas, pela transparência, por realismo, clareza nas informações, compromisso pela busca incessante em se alcançar resultados que são projetados”, disse o ministro.

Apesar da queda nas receitas, o ministro disse que o objetivo é manter o nível de ação das políticas públicas. “Trata-se de um enorme esforço, e é importante que isso seja valorizado, pois os gestores públicos estão definitivamente empenhados neste processo”, disse Dyogo.

O ministro destacou ainda o crescimento de R$ 32 bilhões no déficit da Previdência, para R$ 181,25 bilhões em 2017. “Isso reflete não só aumento da despesa, mas também queda das receitas em relação ao PIB, mostrando mais uma vez a urgência e a necessidade da discussão da reforma da Previdência”, afirmou.

Dyogo disse ainda que, sem disciplina fiscal, a trajetória da dívida bruta do governo “não apresenta pontos de convergência”. Nesta quarta, o ministro apresentou estimativas do indicador para os próximos anos, considerando que as despesas mantenham trajetória de crescimento alinhada com a inflação, como prevê o mecanismo de teto de gastos.

Essas projeções, segundo ele, são impactadas pela queda na arrecadação, provocada pela desaceleração da economia e por desonerações.

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