O governo está estudando mecanismos para equacionar a dívida que a Eletrobras possui com a Petrobras pelo fornecimento de combustíveis para termelétricas no Norte do País, disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. “Esse passivo foi gerado ao longo de alguns anos, a Eletrobras não tem como passar um cheque de R$ 12 bilhões, R$ 14 bilhões, R$ 15 bilhões para quitar a conta, a empresa está avaliada em R$ 22 bilhões, não tem como fazer isso”, disse.

Ele salientou que o imbróglio não inviabiliza a privatização da Amazonas Energia, como o governo pretende fazer até o fim do ano. Coelho Filho lembrou que os ativos de geração da distribuidora devem ser cindidos da área de distribuição. “As modelagens já estão sendo feitas com ela separada”, disse o ministro, lembrando que as questões estão sendo endereçadas uma de cada vez e primeiramente o foco é a privatização, que precisa ocorrer até o fim do ano, enquanto a dívida com a Petrobras deverá seguir sendo discutida.