O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu hoje (26) “diálogo institucional” para acabar com a crise institucional entre o Legislativo e o Judiciário, provocada pela deflagração da Operação Métis, da Polícia Federal, que prendeu policiais do Senado, acusados de cumprir ordens para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Segundo Mendes, “é preciso que todos assumam” suas responsabilidades para não agravar a situação. O ministro participou nesta noite de abertura de um seminário de Direito Constitucional em Brasília.

Brasília - Presidente do TSE, Gilmar Mendes participa da abertura do 19 Congresso Internacional de Direito Constitucional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Ministro Gilmar Mendes disse que “é preciso que todos assumam” suas responsabilidades para não agravar a crise entre Legislativo e JudiciárioFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“Tenho a impressão que, em algum momento, a gente tem essa situação de estresse, mas é fundamental também que voltemos a dialogar, que haja diálogo institucional e, se houver provocação, certamente o STF, nos casos devidos, dará a devida resposta. Mas é fundamental que assumamos nossas responsabilidades e dialoguemos com tranquilidade para não criarmos falsas crises ou não agravamos o estado de crise já existente”, disse o ministro.

Mais cedo, o Senado entrou com uma ação no Supremo para anular as decisões do juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney Oliveira, que determinou as prisões dos policiais do Senado.

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O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também anunciou vai entrar com uma representação contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


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