A França retirou, nesta quinta-feira, a proibição de embalsamar os cadáveres das pessoas com HIV, uma decisão que foi recebida com satisfação pelas associações de luta contra a Aids, que denunciavam uma “discriminação” post mortem.

Desde 1986 estava proibido na França embalsamar os cadáveres de soropositivos por medo de transmissão do vírus.

Esta técnica para atrasar a decomposição dos corpos é comum na França, onde é utilizada em um de cada três mortos. Consiste em injetar no sistema vascular um produto antisséptico e conservante em substituição ao sangue.

A associação AIDES, que combate a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, comemorou a decisão, que qualificou de “grande vitória na luta contra a discriminação pelo HIV”.

O decreto desta quinta-feira diz respeito também às vítimas de hepatite, mas o embalsamamento continua proibido para mortos por outras doenças como a cólera e a raiva.

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