ROMA, 22 AGO (ANSA) – Após uma polêmica envolvendo o “cargo” de primeira-dama na França, o Palácio do Eliseu emitiu uma nota para especificar quais funções Brigitte Macron terá durante o governo de seu marido, o presidente Emmanuel Macron.   

Como a França não possui um cargo com o título de “primeira-dama”, o posto costuma gerar controvérsias. Macron tentou até criar um cargo específico para Brigitte, mas sua ideia foi rejeitada em um abaixo-assinado com mais de 300 mil participações.   

Com isso, o Palácio do Eliseu resolveu anunciar que Brigitte assumirá debates com a sociedade civil em áreas como educação, saúde, deficiência e cultura. Porém, ela não será remunerada e nem terá orçamento próprio. Todas as suas ações custeadas pela Presidência.   

“Não se trata de um estatuto jurídico, mas de um compromisso, que se aplicará apenas a Brigitte Macron durante o mandato de Emmanuel Macron”, explicou a equipe de Brigitte, formada por dois assessores e uma secretária.   

“Como todas aquelas que me precederam, assumirei meu papel público, mas os franceses saberão quais são os recursos postos à minha disposição”, comentou a esposa de Macron. O governo de Macron tenta dar mais transparência ao trabalho em torno do papel de primeira-dama, já que as antecessoras de Brigitte, na prática, contavam com gabinete próprio, equipe de colaboradores e serviço de segurança. Agora, o Palácio do Eliseu emitiu um “estaturo da esposa do chefe de Estado” com todas as obrigações, funções e custos.   

Brigitte Macron foi professora do ensino médio de Emmanuel. Aos 64 anos de idade, ela sempre esteve ao lado do marido, que tem 39 anos. (ANSA)