A família de Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, disse não ter dúvidas de que os tiros que mataram a menina, na escola em que estudava, em Acari, na zona norte do Rio, na quinta-feira, 30, à tarde, partiram da Polícia Militar, e não de traficantes. A estudante foi alvejada na cabeça e nas nádegas durante uma ação policial. Caçula da família, ela praticava basquete na escola e participaria hoje de uma competição estudantil.

“É muita revolta, indignação. Pela posição em que ela estava e os policiais estavam, não é preciso ser perito para entender e ver a lógica do fato. Duas crianças que estavam com ela contaram como aconteceu. Foi uma covardia tremenda. A escola é localizada numa comunidade de risco. Pessoas que têm treinamento e qualificação não podem atirar assim”, disse um dos irmãos da menina, Uidsom Alves, professor de luta, no Instituto Médico Legal, segurando um punhado de medalhas que ela havia conquistado no basquete e o casaco que usava, perfurado a bala e sujo de sangue.


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