A quinta-feira foi quente no Fluminense. Um grupo de 15 torcedores resolveu fazer um protesto na sede do clube, no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio, onde o elenco realizava um treinamento. Por causa das três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, os manifestantes soltaram rojões do lado de fora, hostilizaram jogadores antes e depois do treinamento e criticaram a gestão do presidente Peter Siemsen.

O clima hostil dos torcedores se deve à má fase da equipe, que deixou o G6 do Brasileirão com os tropeços seguidos para Santos, Flamengo e São Paulo. A recuperação do time, que está na nona colocação com 46 pontos, pode vir contra o Coritiba, neste domingo, em Curitiba, pela 32.ª rodada.

Em campo, o técnico Levir Culpi tem problemas para definir o time. O lateral-esquerdo William Matheus, com uma lesão na coxa direita, está fora da partida no Paraná. O volante Pierre, com dores musculares, é dúvida. No treino desta quinta-feira, nada de o treinador indicar a escalação, já que dois titulares – o zagueiro Gum e o atacante Marcos Júnior – não treinaram no gramado e ficaram na academia.

“Vai ser um jogo complicado, fora de casa, independentemente de quem for jogar. A gente vem de três resultados negativos. Temos de respeitar o rival, mas dentro de campo é 11 contra 11. Vamos jogar para frente, mas sem esquecer de marcar e do jogo coletivo”, comentou o atacante Wellington, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.