A Fitch reafirmou hoje os ratings A+ de longo prazo da China, em moedas estrangeira e local, com perspectiva estável. Os ratings de bônus estrangeiros e locais da China, assim como o teto do país, também foram mantidos em A+. Os ratings de curto prazo, por sua vez, continuaram em F1+.

Em comunicado, a Fitch argumenta que as “robustas finanças externas” e “forte desempenho macroeconômico” sustentam os ratings do gigante asiático.

Por outro lado, a agência de classificação de risco ressaltou que a trajetória de crescimento da China tem sido acompanhada por um aumento em “desequilíbrios e vulnerabilidades”, que impõem riscos à economia e estabilidade financeira.

Já a contínua internacionalização do yuan, que em outubro passou a integrar a cesta de moedas de reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI), é positiva do ponto de vista do rating chinês, uma vez que “amplia a flexibilidade externa”, avaliou a Fitch.

A agência comentou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão anual média de 7,3% entre 2012 e 2016, bem acima da mediana de países com rating A, de 2,9%, e também da mediana de nações com rating AA, de 2,4%. Para 2017, a Fitch prevê que a economia chinesa crescerá 6,4%, ante 6,7% projetados para este ano, devido ao impacto de recentes medidas tomadas com o objetivo de conter o aquecimento do mercado imobiliário.

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